Segunda a Sexta
07h00 às 17h00
A Dra. Myriam Anita Montagner Leomil, graduou-se em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Especializou-se em Medicina Nuclear em 1977, publicou diversos trabalhos científicos sobre o tema, sendo referência na área.
Em mais de quarenta anos de carreira, também foi professora de várias Instituições Acadêmicas, entre elas, a Unicamp e a Universidade de Mogi das Cruzes, sendo especialista em disciplinas como Oncologia e Medicina Nuclear.
A Medicina Nuclear apresenta alta sensibilidade para detectar alterações em estágios precoces de algumas doenças, promovendo assim, melhores chances de um tratamento eficaz sem nenhum procedimento doloroso.
Sendo uma área multidisciplinar, é utilizada em diversos diagnósticos como oncológicos, ortopédicos, neurológicos, entre outros.
Os exames de medicina nuclear são seguros, não invasivos e a radiação que o paciente recebe é muito pequena quando comparada a outros métodos que utilizam radiação ionizante.
Pacientes idosos, recém-nascidos, crianças e lactantes também podem realizar os exames sem riscos.
A clínica se destaca pelo investimento em alta tecnologia, pelo atendimento de qualidade e, principalmente, pela segurança e eficácia nos exames de diagnóstico por imagem.
A Nuclear Mogi dispõe de equipamentos de alta tecnologia para a realização dos exames, como exemplo a Siemens Symbia E Dual Head.
Trata-se de um aparelho de alto desempenho e confiabilidade que garante precisão nos diagnósticos e, por possuir dupla cabeça, permite análises mais rápidas.
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A medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza compostos (ou moléculas) marcados com radionuclídeos, os radiofármacos, para fins de diagnóstico e terapia. Esses compostos seguem caminhos funcionais ou metabólicos específicos dentro dos pacientes, o que confere a essa modalidade diagnóstica uma característica de natureza biológica que as outras modalidades não possuem. A detecção externa da radiação emitida pelo radiofármaco permite diagnosticar precocemente muitas doenças, enquanto as alterações anatômicas, muitas vezes, não se manifestam senão em estágios relativamente avançados
Estamos familiarizados com o conceito de que átomos são constituídos de prótons, nêutrons e elétrons. Há pouco mais de 250 isótopos estáveis na natureza, e são conhecidos mais de 3 mil deles instáveis. Entre estes últimos, pouco mais de 80 são de ocorrência natural, e o restante é produzido artificialmente. O radioisótopo é um isótopo instável que se torna mais estável liberando energia na forma de radiação. Essa radiação pode incluir fótons de raios gama ou emissão de partículas (como pósitrons, utilizados na tomografia por emissão de pósitrons). A radiação produzida pelos radioisótopos pode ser utilizada em exames de imagem ou para o tratamento de determinados distúrbios (p. ex., alterações da tireoide).
Um radioisótopo, geralmente o tecnécio-99m, pode ser associado a diferentes compostos estáveis para formar um radiofármaco que localiza uma estrutura anatômica específica (tecido alvo). O radiofármaco é administrado por via oral ou por injeção. Após o radioisótopo ter o tempo de atingir o tecido alvo, as imagens são realizadas em uma câmara gama. Os raios gama emitidos pelo radioisótopo interagem com cristais de cintilação na câmera criando fótons de luz que são convertidos em sinais elétricos pelo tubo fotomultiplicador.
Radiofármaco | Via de administração | Órgão alvo | Tempo para realizar o exame |
99Tc-MIBI | Venosa | Miocárdio | 1h após a injeção |
99Tc-MDP | Venosa | Ósseo | 3h após a injeção |
99Tc-DTPA | Venosa | Renal | Injetado em fluxo |
99Tc-DMSA | Venosa | Renal | 5h após injeção |
99Tc-ECD | Venosa | Cerebral | 1h após injeção |
99Tc-MAA | Venosa | Pulmão | 1h após injeção |
131I | Oral | Tireoide | 2h após ingestão |
A Medicina Nuclear é um método de diagnóstico por imagem e/ou tratamento que consiste na aquisição de imagens e tratamentos, utilizando como base para tais procedimentos fontes radioativas não seladas, que são administradas diretamente no paciente, chamados de radiofármacos. Para a captação destas imagens, diferente das outras técnicas de imagem, onde a radiação é emitida pelo equipamento, aqui, o radiofármaco é administrado ao paciente que vai emitir a radiação captada pelo equipamento.
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